Setor jurídico do terminal portuário tenta antecipar reunião do Pleno,
para avaliar ação pedindo a suspensão do lugar
03 de Novembro de 2010
DA REDAÇÃO
Funcionários do Porto Chibatão protestaram contra decisão do TRT de suspender
atividades do terminal portuário (Foto: Luiz Vasconcelos)
Trabalhadores do Porto Chibatão realizam uma manifestação na manhã desta quarta-feira (3), em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho, da 11ª Região, (TRT/AM), localizado no bairro Praça 14 de Janeiros, Zona Sul de Manaus.
Com as atividades do terminal portuário paralisadas desde o último dia 29, por determinação da sentença da desembargadora Valdenyra Thomé – que acatou a ação impetrada pelo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Jorsiney Dourado do Nascimento, solicitando a interdição de seis áreas, além das atividades no terminal portuário -, os funcionários do lugar estariam receosos de serem demitidos.
“Por enquanto, ainda não houve a demissão de nenhum dos nossos mais de 2 mil funcionários. Mas caso as atividades do porto continuem paralisadas, esse será o caminho natural”, salienta o gestor do Porto Chibatão, Rildo Cavalcante.
Um total de 880 carretas, estacionadas em mais de 20 balsas estão fundeadas na margem esquerda do rio Negro em frente ao terminal, aguardando permissão para os trabalhos de embarque e desembarque de cargas.
Ainda na manhã de hoje, o setor jurídico do Porto Chibatão deveria entrar com um pedido de antecipação urgente da reunião do Pleno do TRT/AM. A próxima reunião do Pleno está marcada para acontecer no dia 21 de novembro.
A mudança de datas seria para que os magistrados avaliem o pedido de agravo regimental, solicitando a suspensão da sentença da desembargadora Valdenyra Thomé.
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